Uma questão nuclear



Em Praga Obama discursou para 30.000 pessoas. Num Mundo onde as palavras e os compromissos parecem ter perdido todo e qualquer valor não deixa de ser avassalador constatar que uma imensa multidão se tenha aprestado a ouvir o actual Presidente dos EUA. Pensava eu que já não havia destas movimentações sem um palco e meia dúzia de estrelas de rock a cantarem pelas boas causas. Ironia do destino, o seu discurso anti-nuclear foi brindado nos céus por mais um míssil coreano, sem respeito pelas palavras, com menos respeito ainda por resoluções de orgãos representativos de segurança,ou pela preservação da vida humana.A questão nuclear para mim é prevenir que a Terra seja transformada num deserto povoado por criaturas aberrantes na sequência de um conflito ou acidente nuclear extremo. Não faltam por aí exemplos de líderes mundiais com dedo leve no gatilho. Uma vez que são de todo conhecidos os efeitos da destruição nuclear é minha opinião que quem persistisse nessa linha devia ser efectivamente perseguido e levado à justiça sob acusação de conspirar contra o património da humanidade e o planeta.Tão simples quanto isto.





Lido, aqui:


A União Europeia apela ao governo da Coreia do Norte- a presidência checa da União Europeia condenou hoje,dia 5 de Abril, o lançamento pela Coreia do Norte de um míssil de longo alcance, em incumprimento da resolução 1718 do Conselho de Segurança das Nações Unidas - que cumpra a resolução do Conselho de Segurança e que «suspenda imediatamente» todas as actividades relacionadas com o seu programa de mísseis balísticos e abandone «todas as suas armas e programas nucleares existentes de forma total, verificável e irreversível».


Lido,aqui:


Barack Obama é da opinião que o risco de um ataque nuclear tem aumentado. Por isso, defende que os países devem empenhar-se em criar um «mundo sem armas nucleares», a começar pela redução dos arsenais, o fim dos ensaios e a luta contra a proliferação.

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